Friday, April 25, 2014

Back to Reality

English version soon

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Versão em Português

De volta à realidade, 

Encontrar e fazer aquilo que gostamos é uma ideia muito bonita, mas em termos práticos pode não ser suficiente para conseguirmos pagar o que comemos. Ou será que pode?

"Na verdade, o que eu gostava de ser era pintor, mas, se tivesse seguido esse sonho, o mais provável era hoje em dia estar desempregado e ainda viver à custa do meus pais!"

Ora bem, compreendo o desalento. Terceiro post e terceira vez que escrevo que a vida tem demasiadas injustiças. Temos duas opções: parar no tempo ou seguir em frente.

Portanto, tentando responder a esse desalento posso começar por dizer que, para mim há um conjunto de coisas que considero fundamentais para que possamos viver a vida em pleno,

- Conhecer e aceitar os nossos limites
- Aceitar o inevitável
- Não adiar os problemas 
- Ponderar as consequências das nossas opções
- Viver a vida sem medos

Reparem que primeiro referi, pensar nas consequências e só depois viver a vida sem medos. 

Viver a vida sem medos e só depois pensar em consequências pode fazer-nos perder o rumo e gerar frustação no futuro.

Acredito, ingenuamente talvez, que depois de falarmos sobre estes pontos, possamos ter uma perspetiva diferente relativamente à utopia de encontrar e fazer aquilo que gostamos na vida.


Começando então por conhecer os nossos limites...


Concordas com a frase acima? Eu não. Nós somos aquilo que somos. Não temos que mudar ou desafiar os nossos limites. Temos é que desafiar a nossa zona de conforto. Duas coisas completamente diferentes.

Acho fundamental conhecermos os nossos limites para criarmos e termos expectativas alinhadas com aquilo que somos. 

Vamos imaginar que o meu sonho era: ser um cantor famoso! 

Hhmm.. Ora bem, por muito que quisesse ser cantor, não tenho o timbre nem as cordas vocais para ser bem sucedido. 

De que me servia desafiar os meus limites nesta área? Por muito que treinasse, por muito que me esforçasse, nunca seria um cantor com sucesso. Portanto, desafiar e insistir só faria sentir-me frustrado por não conseguir alcançar o objetivo.


Conhecer os nossos limites, faz-nos gerir melhor as expectativas e ajuda-nos a perceber onde devemos focar a nossa energia e tempo. 


Pensando positivo, posso na mesma continuar a cantar no chuveiro...


Aceitar os nossos limites...


Sei que tenho defeitos e muitas limitações. Quem não tem? Sou crescido para o reconhecer e tenho consciência da sua existência, mas... Lamento queridos defeitos, vou valorizar as minhas qualidades!

Quero focar a minha energia naquilo que posso fazer, naquilo que faço tão bem e naquilo que sei que poderei fazer.
 

Conheço os meus limites, sei aquilo que sou. Aceito as minhas limitações e reconheço as minhas qualidades.


Portanto, aceitar as nossas limitações e reconhecer as nossas qualidades é fundamental para que nos sintamos bem com aquilo que realmente somos... Únicos.


Para a próxima falamos da importância de aceitar o inevitável.



Até breve,

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